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O ciclo da Soja e a produtividade

O ciclo da Soja e a produtividade

ENTENDA COMO ESCOLHER AS PRÁTICAS DE MANEJO APROPRIADAS PARA CADA ETAPA DO CICLO DA SOJA, CONQUISTANDO PRODUTIVIDADE E RENTABILIDADE PARA SUA LAVOURA

Entender o ciclo da soja é algo muito simples para o agricultor, mas a chave da produtividade está em escolher a prática de manejo adequada e mais eficiente para cada uma das fases de desenvolvimento do grão.

Olhar separadamente cada etapa ajuda o produtor rural a melhorar a rentabilidade da lavoura. E para nos aprofundar no ciclo da soja, iremos dividi-lo em etapas, assinalando o tempo aproximado de suas durações, sendo elas:

- Germinação (até os 10 primeiros dias)

- Formação da área foliar (até o dia 60 do ciclo)

- Enchimento de grãos (do dia 70 ao dia 90 do ciclo)

- Maturação da soja (do dia 90 ao 120)

Germinação da soja

germinação é a fase inicial no plantio da soja, quando a semente começa a se tornar planta, mas os cuidados com essa etapa começam muito antes de ele começar, não se restringindo somente aos 10 dias de sua duração.

Nesse período, alguns pontos impactam positivamente no desenvolvimento da cultura, sendo eles:

- Fertilidade do solo.

- Qualidade das sementes.

- Técnicas de plantio eficientes.

- Umidade e temperatura adequadas.

Fertilidade do solo

Os nutrientes do solo impactam na produtividade, por isso, a correção nutricional da terra é fundamental na etapa de germinação. Analisar os aspectos químicos, físicos e biológicos do solo é importante para você escolher quais fertilizantes usar. Com um solo fértil, a germinação acontecerá com a performance adequada.

Qualidade e tratamento das sementes

Além de adquirir sementes de qualidade, há algumas práticas de manejo para as sementes que proporcionam melhora na germinação, alguns exemplos são: uso de defensivos agrícolasenriquecimento nutricional através de fortificantes, reguladores de crescimento e aplicação de inoculantes nas sementes.

Técnicas de plantio eficientes

Para uma operação de plantio de soja eficiente, é importante uma boa distribuição de sementes, com sulcos preparados em profundidades corretas. Além disso, a semeadora precisa estar regulada em velocidade apropriada para garantir uniformidade do processo. Uma boa técnica de plantio ajuda muito na fase de germinação.

Umidade e temperatura adequadas

Para que a germinação da soja aconteça da melhor maneira possível, é adequado que a temperatura do solo esteja entre 20 e 30?C, sendo que 25?C é o ideal. Temperaturas inferiores a 18?C reduzem de maneira preocupante a performance da germinação e da emergência, fazendo com que o processo se torne mais lento, causando decréscimo de produtividade.

Formação da área foliar da soja

A formação de uma área foliar sadia (bem nutrida e contendo glicose) é essencial para a produtividade da soja. Isso influi não somente no crescimento dessa fase, mas também na performance das fases posteriores, como, por exemplo, a fase de enchimento de grão.

Esse momento é conhecido como etapa vegetativa, quando a soja rompe o solo e passa a ter desenvolvimento acima da superfície. Ela é dividida nas seguintes siglas: VE, VC, V1, V2, V3.

Nessa fase, uma das práticas de manejo mais adequadas é o controle de pragas como lagartas, é preciso um projeto estratégico para proteger a área foliar da lavoura, isso pode ser arquitetado através de práticas como:

- Soja modificada geneticamente.

- Manejo de resistência das pragas.

- Diagnóstico assertivo das ameaças.

- Preservação do controle biológico.

- Manejo integrado de pragas.

Soja modificada geneticamente

Também conhecida como soja BT, a soja modificada geneticamente tem como objetivo criar plantas mais resistentes às lagartas, a fim de diminuir a quantidade de inseticidas aplicados na cultura.

soja BT não tem somente o objetivo de proteger a lavoura contra as lagartas, mas também uma série de atrativos para o aumento de produtividade. Porém, esse tipo de soja traz novos desafios, como evitar que as pragas se tornem resistentes a ela, o que torna necessário falarmos do manejo de resistência das pragas.

Manejo de resistência das pragas

Com a soja BT, é preciso evitar a seleção de insetos resistentes a partir de um plantio estratégico. Ao invés do agricultor fazer a semeadura de 100% de soja BT, é recomendável o plantio de refúgios, que são áreas de cultivo de soja não BT.

Tome como base uma plantação formada por 80% de soja BT e de 20% de soja não BT (área de refúgio). Essa lavoura faz com que os insetos resistentes à soja BT cruzem com insetos não resistentes, retardando o processo de geração de resistência nas lagartas.

No refúgio, é importante a adoção do MIP (manejo integrado de pragas) e não do uso abusivo de inseticidas, que pode acelerar o processo de evolução de resistência comprometendo a eficiência dessa prática.

Diagnóstico assertivo das ameaças

É importante que o agricultor examine bem a realidade das pragas na lavoura, para que possa entender os problemas e escolher a melhor solução para eles.

Uma prática muito aconselhada pelos especialistas é a coleta de amostras utilizando a técnica de pano de batida, capturando lagartas para uma análise mais atenciosa. É recomendável fazer a amostragem de um ponto a cada 10 hectares de soja plantada.

Nessa análise, temos quatro grupos de lagartas que precisamos nos atentar: as Spodopteras, as Helicoverpas + Chlorideas, as falsa-medideiras e as lagartas da soja. A partir do conhecimento da quantidade de cada uma dessas populações de pragas, você conseguirá escolher o inseticida correto e as doses apropriadas.

Preservação do controle biológico

Alguns insetos têm um potencial produtivo alto para a soja, pois eles conseguem consumir ovos de lagartas, diminuindo a ação das pragas. Alguns são tão pequenos que muitas vezes são invisíveis aos olhos, mas trabalham em prol da lavoura.

Para não acabar com esses insetos que ajudam a produtividade, é preciso se comprometer com o uso adequado e assertivo de inseticidas. Usar quantidades excessivas e inseticidas errados pode mais atrapalhar do que ajudar na rentabilidade final.

Manejo integrado de pragas

Temos que entender que o MIP (manejo integrado de pragas) não reduz a rentabilidade, pelo contrário, é uma prática que visa proteger a lavoura de uma maneira eficiente, fazendo com que a plantação se torne mais segura e próspera.

MIP proporciona menor aplicação de inseticidas, diminuição dos custos no controle de pragas e aumento da produtividade final, ele une, de uma maneira inteligente e integrada, diversas práticas agrícolas, como:

- Uso consciente de produtos químicos.

- Respeito a agentes biológicos.

- Gerenciamento inteligente de plantas resistentes a pragas.

- Manejo com rotações estratégicas de cultura.

- Uso de feromônios e plantas iscas.

Fase reprodutiva da soja

A fase reprodutiva é essencial para a produtividade e para a rentabilidade, ela é subdividida nas seguintes etapas:

- R1 e R2 (florescimento).

- R3 e R4 (formação de vagens).

- R5 e R6 (enchimento de grãos).

- R7 e R8 (maturação).

Até a fase R2, as práticas de manejo ainda são semelhantes ao período vegetativo, a partir do R3, é preciso um cuidado especial às pragas como o percevejo. Nesse período, o importante é a análise através da técnica de pano de batida e, posteriormente, a aplicação do defensivo correto, assim como foi explicado nas práticas de manejo das lagartas.

Enchimento de grãos da soja

A fase de enchimento de grãos é decisiva para o resultado final da colheita, nesse momento, a nutrição foliar focada no enchimento de grãos é fundamental, pois a performance da planta deve estar no nível máximo.

Mas como realizar uma nutrição foliar assertiva nessa fase? Algumas práticas ajudam muito nesse momento, sendo elas:

1- Análise foliar.

2- Escolha dos produtos de qualidade.

3- Aplicação correta.

Análise foliar

Quanto mais você conhecer a realidade da sua lavoura, melhores serão suas ações em relação a ela. É importante coletar folhas para avaliação laboratorial de deficiências ou excessos de nutrientes, pois com informações verdadeiras, escolher o melhor fertilizante para sua plantação será mais fácil.

Além disso, você também será mais preciso nas dosagens.

Escolha dos produtos de qualidade

Quanto melhor for a qualidade dos produtos para a nutrição foliar, melhores serão os resultados. A Agrichem desenvolve soluções focadas na produtividade do agricultor, sempre renovando e desenvolvendo seu portfólio de produtos.

Contamos com uma equipe de especialistas, capacitados para estar ao lado do produtor rural, conversando, entendendo e oferecendo nutrição agrícola de última geração.

Aplicação correta

Investir no melhor e mais apropriado fertilizante foliar não garante a eficiência dele, pois a aplicação do produto faz toda a diferença. Nesse quesito há muitos pontos a se atentar, como o uso de adjuvantes e espalhantes, ajuste do pH da solução e cuidado com a mecânica de aplicação.

Período de maturação da soja

Depois da planta estar formada e desenvolvida, o agricultor tem de estar atento para alguns problemas que costumam surgir, a fim de evitar perdas de grãos nessa fase.

A síndrome da haste verde deve ser um item de alerta, ela mantém as hastes primárias e secundárias da soja verdes por um período mais longo, trazendo retardo da colheita. Acredita-se que a deficiência de potássio, estresse hídrico (excesso ou falta), estresse de temperaturas altas e pragas possam causar essa síndrome, mas não há conclusão final em relação a esse assunto, por isso, a nutrição correta em todas as etapas é fundamental para evitar síndromes desse tipo.

Quando as vagens amadurecem, elas ficam menos propensas a se desprenderem da planta. Assim, o número total de vagens por planta e o número de grãos por vagem são fixados no período de maturação da soja, trazendo importância para esse momento. Para as vagens não caírem, é fundamental proteger a lavoura de situações de forte estresse.

O acamamento reduz o rendimento, ele acontece quando as plantas crescem demais. Os galhos muito grandes fazem sombra, impedindo que as folhas abaixo deles realizem a fotossíntese com a luz solar. Isso geralmente é causado por irrigação em excesso ou pela ocorrência de chuvas torrenciais.

Agrichem está ao lado do agricultor em todas as etapas do ciclo da soja, oferecendo tecnologia e inovação para que o produtor rural

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